sábado, 27 de março de 2010

Submissão de Candidatura ao Concurso “Desde Quando é que o Verde Combina com o Vermelho. A Minha T-shirt da República”

A Turma do 6º ano, Turma G, do Agrupamento de Escolas de Alexandre Herculano de Santarém, sob a direcção da professora Manuela Vinhas, e no âmbito das actividades planeadas para a Comemoração do Centenário da República, preparou uma ilustração que teve como objectivos participar nesta comemoração e conhecer os símbolos representativos da República. O trabalho seleccionado foi enviado a concurso, no passado dia 26 de Março, à Comisssão Nacional das Comemorações do Centenário da República


A ilustração foi executada com o contributo de todos os alunos da Turma G, do 6º ano de escolaridade; sob orientação da docente Manuela Vinhas da disciplina de Educação Visual e Tecnológica. Estes partiram dum elemento colocado original e motivador numa folha de papel cavalinho para que os alunos lhe dessem continuidade e se obtivesse uma ilustração única. Para tal, cada aluno escolheu e trabalhou individualmente um dos símbolos representativos da República.

Todos os alunos foram incentivados a participar, independentemente das suas menores ou maiores dificuldades. Estes puderam escolher entre desenhar directamente na ilustração conjunta o símbolo individualmente seleccionado e previamente trabalhado, ou desenhar à parte e proceder à impressão do seu desenho no trabalho principal com papel vegetal;

Depois desta participação ao nível do desenho, contornaram-se a caneta preta os elementos da ilustração final para proceder à sua fotocópia que foi entregue a cada um dos alunos que estudaram e apresentaram individualmente um estudo de cor, aplicando a técnica de coloração a lápis de cor.

Por último, foi seleccionado o trabalho que se considerou melhor representar / ilustrar o Centenário da República.[MV-LB]

A Escola Alexandre Herculano Visitou o Palácio de Belém

O Departamento de Ciências Sociais e Humanas, em colaboração estreita com Associação de Pais e Encarregados de Educação, no âmbito das actividades do Centenário da República, promoveu no passado sábado, dia 13 de Março, uma visita inédita ao Museu da Presidência e ao Palácio de Belém, aberta a toda a comunidade escolar. Esta visita, contou com o apoio da Câmara Municipal de Santarém a qual cedeu o transporte.

Pais, alunos e professores tiveram oportunidade de percorrer um pouco da história de Portugal, desde o século XVI (data da construção do Palácio) até aos nossos dias e conhecer, através de visita guiada, aquela que foi a residência oficial dos presidentes da República, a partir de 1911, depois da proclamação da República e durante toda a Primeira República. Nota curiosa: os presidentes da Primeira República pagavam renda ao Estado por habitarem o Palácio porque não queriam ser acusados de gozarem privilégios. Apesar de ter perdido importância durante o Estado Novo, simultaneamente à perda de importância do próprio órgão de soberania neste período histórico, voltou a ser utilizada pela Junta de Salvação Nacional, em 1974 e serviu de habitação permanente aos presidentes António de Spínola, Costa Gomes e Ramalho Eanes. Depois deste último, todos os presidentes, tal como o actual, Aníbal Cavaco Silva, consideraram-no apenas sua residência de trabalho. A visita que se seguiu ao Museu da Presidência possibilitou a aproximação com os símbolos nacionais, através de quadros, bustos, da exposição das ordens honoríficas e dos recursos multimédia colocados à disposição e tão requeridos principalmente pelos mais jovens.

Esta organização foi certamente uma experiência bem sucedida, visto que proporcionou um aprofundamento das relações entre os diferentes elementos da comunidade escolar, bem como uma valorização cultural de todos os participantes.

A Professora Responsável: Luísa Barbosa
A Representante da APEE: Teresa Rufino
Fotos do E.E. e do aluno: João Barroso, 6ºC 



quinta-feira, 4 de março de 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

Visita à Biblioteca Municipal de Santarém (2)

        A Pintura que se segue, foi uma das que os alunos do 6ºG viram na Casa-Museu Braamcamp Freire (Biblioteca Municipal de Santarém).
        A partir da imagem faz o teu comentário, referindo o pintor, o século em que foi realizada, o tema, o movimento artístico em que se integra eacrescenta uma descrição da pintura, relembrando-te de tudo o que aprendeste acerca deste quadro. 


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Visita de Estudo à Biblioteca Municipal de Santarém

        Actividade:
       Lê a notícia que se segue e comunica as tuas impressões da visita no local "Comentários".

       Para comemorar o Centenário da República, a Turma do 6º ano, Turma G, acompanhada da sua Directora de Turma, Luísa Barbosa e do professor Pedro Melo, visitaram a Biblioteca Municipal de Santarém, no âmbito das actividades do Projecto Curricular de Turma, relacionadas com o Centenário da República. Fomos guiadas Ana Castelo e a Susana Duarte as quais se notava gostarem muito de dar a conhecer aquele local e que conseguiram, com grande sensibilidade, captar a atenção e motivar os alunos. Os alunos adoraram a visita e a representante de Pais e Encarregados de Educação, Teresa Rufino, que nos acompanhou, mostrou-se muito agradada e atenta.
      Aprendeu-se que o proprietário de dessa Casa/Palácio tinha sido Anselmo Braamcamp Freire, um importante republicano, que foi Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, em 1908 e Presidente da Assembleia Constituinte de 1911, a primeira Assembleia eleita depois da implantação da República Portuguesa, em 5 de Outubro de 1910, que agora comemoramos os Cem Anos.
        Vejamos a sua História:
      "A Biblioteca Municipal de Santarém foi inaugurada dia 13 de Junho de 1880 na presença do Presidente da Câmara, Paulino da Cunha e Silva, do Governador Civil, Júlio Lourenço Pinto e da Comissão Popular composta por ilustres da cidade.
       A Biblioteca, que abriu ao público em 23 de Setembro de 1880, possuía, em 31 de Dezembro, 835 títulos num total de 1539 volumes, sendo o número de leitores 54. Florentino José Rodrigues foi o seu primeiro bibliotecário cargo que exerceu até falecer em Outubro de 1891.
       Com a Implantação da República, também a Biblioteca Camões foi alvo de reestruturação.
       Em Dezembro de 1913, o bibliotecário José Pedroso solicitou a exoneração do seu cargo. Em sua substituição foi nomeado, a 13 de Janeiro de 1914, Laurentino Veríssimo. A Biblioteca retomou um novo fôlego aumentando o número de títulos em parte devido às doações obtidas pelo bibliotecário. Também o número de leitores aumentou significativamente. (...) A 5 de Outubro de 1923, foi aí distribuído um bodo aos pobres a fim de comemorar o 13.º aniversário da proclamação da República.(...) Com a morte de Anselmo Braamcamp Freire, em 1921, a cidade recebeu um importante legado que, para além do palacete de família, incluía livros, manuscritos e obras de arte. O facto do testamento do benemérito permitir a integração da Biblioteca Municipal levou à sua transferência entre Janeiro e 14 de Abril de 1926 para o palacete Braamcamp. Nesse período, a Biblioteca Camões contava com 14 992 volumes e tinha 3155 leitores. (...)
Actualmente, nesta casa, funciona a Biblioteca Municipal de Santarém e está igualmente aberto ao público o espaço da Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire, tratando-se de espaços fisicamente distintos.
       LIVRARIA DE ANSELMO BRAAMCAMP FREIRE. A livraria de Anselmo Braamcamp Freire é composta por cerca de 10 000 volumes de grande riqueza histórica e cultural. (...)
       BIBLIOTECA CAMÕES. O fundo desta biblioteca é constituído por cerca de 10 000 volumes doados por personalidades da cidade como Laurentino Veríssimo, cónego Duarte Dias, Manuel António das Neves e Ernestino Paiva Sá Nogueira entre outros.

       Fonte: Biblioteca Municipal de Santarém

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Liberdade, Igualdade, Fraternidade!

Este foi o lema da Revolução Francesa (1789)!
Nesta data, o POVO revoltou-se contra a Monarquia Absoluta, reclamando: "Liberdade,Igualdade, Fraternidade".

Lê, com atenção os Textos 1, 2 e 3 e produz o teu comentário no espaço apropriado.
Texto 1

Liberdade
Ai que prazer
não cumprir um dever
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
Sol doira sem literatura.
[...]

Fernando Pessoa, Obra Poética, Europa-América

Texto 2
Liberdade, Estado, Igualdade e Fraternidade, são as bases da Sociedade
Politicamente falando, não há mais do que um princípio - a soberania do homem sobre si mesmo. Essa soberania de mim e sobre mim chama-se Liberdade. Onde duas ou mais destas soberanias se associam principia o Estado. [...] Cada soberania concede certa quantidade de si mesma para formar o direito comum, quantidade que não é maior para uns do que para os outros. Esta identidade de concessão que cada um faz a todos chama-se Igualdade. O direito comum não é mais do que a protecção de todos dividida pelo direito de cada um. Esta protecção de todos sobre cada um chama-se Fraternidade. O ponto de intersecção de todas estas soberanias que se agregam chama-se Sociedade.

Victor Hugo, in 'Os Miseráveis'

Texto 3

«Quando se pensa em liberdade, a primeira coisa que nos vem à cabeça é "fazer tudo o que nos apetece sem dar contas a ninguém", mas liberdade não é só isso. [...] Como vivemos em sociedade torna-se impossível que cada um faça o que quer sem pensar nos outros. Basta recordar situações simples do dia-a-dia, para perceber que liberdade só existe se houver respeito por regras gerais que convêm a todos. [...] Há vários tipos de liberdade: liberdade política [...], liberdade religiosa [...], liberdade de expressão [...].»
Texto adapatado Ana Mª Magalhães e Isabel Alçada, A Cidadania de A a Z, Ed. M.E.